Em coletiva na tarde desta quarta-feira (1º) para tratar sobre a operação Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que atuará em portos e aeroportos do Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reafirmou sua contrariedade com a possibilidade do desmembramento das duas pastas que cuida na Esplanada do Ministério.

“Como o ministro Rui (Costa) acabou de garantir, minha exoneração não está próxima”, afirmou Dino, em tom irônico, ao fazer menção à resposta do chefe da Casa Civil de Lula a respeito da recriação do Ministério da Segurança Pública.

Na coletiva, Rui garantira que a criação de uma pasta específica para a área de segurança não está na pauta do governo Lula, embora o presidente petista tenha assegurado, na semana passada, que estuda desmembrar a Segurança Pública da Justiça.

O ex-governador do Maranhão era nome certo para substituir Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, mas deixou de ser o favorito para ocupar a cadeira vitalícia diante da incapacidade de combater a explosão de violência em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia.

Dino também sofreu revés ao ter um aliado rejeitado pelo Senado Federal para a Defensoria Pública da União, acendendo o alerta do Palácio do Planalto para a possibilidade dele ser o primeiro indicado ao STF a ser vetado pelo Congresso Nacional.