Rogério Cafeteira, secretário de Esportes e Lazer do Maranhão, justificou o motivo pelo qual o governo do comunista Flávio Dino voltou atrás de decisão de permitir a abertura do Estádio Castelão para o público durante a final do Campeonato Maranhense de 2021.

Após mobilizar as secretárias de Saúde, de Comunicação e de Esportes e as diretorias de clubes para organizar o tal evento teste em meio à pandemia, o Palácio dos Leões desistiu de abrir os portões do Castelão graças a uma “brecha” na programação da “altruísta” TV Mirante, da família Sarney.

“Iríamos fazer um teste no sábado, às 14h, com as cadeiras já marcadas. Só que apareceu uma oportunidade de transmissão pela Globo, na grade dos dois finais de semana, no horário do Globo Esporte, de 10h ao meio-dia. Aí foi ponderado essa questão e chegamos a conclusão que seria mais interessante, no momento, a gente fazer a transmissão ao vivo pela Globo, para o Estado inteiro. E aí fica adiado o evento teste para uma outra oportunidade”, explicou Rogério.

O curioso é que nem uma outra emissora de rádio ou TV do estado foi “incentivada” a pensar na transmissão.

Graças ao acordo entre o governo Dino, a Mirante e a Federação Maranhense de Futebol, Moto e Sampaio receberão R$ 150 mil – cada – pelas duas partidas da final do campeonato.

Os diretos de exibição dos jogos foram vendidos pela entidade presidida pelo “longevo” Antônio Américo à emissora de Fernando, Zequinha e Roseana Sarney.