Eleição se conquista nas urnas, mas tem candidato que se permite ao uso de clichês absurdos para conquistar a confiança de eleitores. O deputado Alexandre Almeida e a professora Socorro Waquim que o diga na cidade de Timon.

O afilhado dos Saneys chamou a professora até de rainha do atraso, mas, hoje, tem um certo grau de “amizade colorida”, ou melhor, azul, com a ex-prefeita, que no final do mandato deixou a desordem instalada na cidade com salários atrasados, obras inacabadas, rombo nas contas da previdência, ruas sujas e sem contar os inúmeros abacaxis nas contas públicas.

“[…]Prefeita, não bastasse o desastre de sua administração a senhor ainda quer tumultuar a eleição? A senhora sabe que o nosso rompimento não tem retorno[…]”

Esse é apenas um dos depoimentos de uma das suas falas nos programas eleitorais de 2012, quando se candidatou a prefeito e teve como adversário Edivar Ribeiro, apoiado pela ex-prefeita; e Luciano Leitoa.

Podemos até estar errados, mas que essa união tem certas desconfianças, ela tem sim. Como é possível se unir a um projeto que antes era dito como falido e que tem um legado negativo aos olhos da população? Como lidar com essa aliança sem imaginar que existem muitos interesses, conversas, apadrinhamentos de secretarias de um possível governo e volta dos Sarneys?

“[…] As criticas do passado, continuam vivas. Eu conversei com a professora Socorro e disse: Professora eu recebo o seu apoio, é um apoio importante e logicamente que continuo com a mesma opinião […]”

Essa fala em uma entrevista concedida a TV Meio Norte no dia 29 de julho deste ano e levanta uma questão clara e obvia para qualquer leito e eleitor: o deputado tem ‘interesses’, e esses interesses são os votos da ex-prefeita, que cá pra nós sem são tantos assim, afinal deixar a população a mercê da própria sorte e com salários atrasados já é motivo para quererem ela bem longe da administração pública.

O fato é que a política em Timon tem dois lados e um deles, o do prefeito Luciano Leitoa, tem bases firmes e até o momento tem mantido seu posicionamento e um grupo político forte e unido. Já a onda azul, que promete renovação, tem posicionamento inconstante e alianças até pouco tem impensadas