O que está por vir

Prenúncio do fim

A primeira semana de 2022 serviu como prenúncio do que acontecerá quando Carlos Brandão assumir o comando do Palácio dos Leões.

O ano começou com o governador Flávio Dino isolado após contrair o vírus da COVID-19 aglomerando com secretários no réveillon.

O vice-governador Carlos Brandão, primeiro na linha sucessória estadual, estava em Orlando, nos Estados Unidos da América, visitando os parques da Disney com a família.

Totalmente desconexo da realidade local, o vice-governador decidiu se deslocar às áreas mais atingidas pelas enchentes somente após o término das suas férias. Ou seja, as famílias desabrigadas tiveram de esperar o término do momento de descanso de Brandão para receber alguma ajuda.

Nem mesmo as enchentes em Colinas, sua cidade natal, foram suficientes para Brandão interromper as suas férias e prestar a assistências às famílias. Qualquer gestor minimamente comprometido com a sua população, no primeiro sinal de um desastre dessa natureza, já teria cancelado as férias e assumido a responsabilidade que o cargo pede.

Os maranhenses ainda estão enfrentando um surto de síndromes gripais, o que inclui a Covid-19 e a influenza H3N2, o que está provocando a adoção de novas medidas restritivas em todo o estado.

E mais uma vez distante de realidade, Brandão promove uma partida de futebol nesse domingo, aglomerando dezenas de pessoas e contrariando as recomendações do Ministério Público.

Em abril, Carlos Brandão assumirá o comando do executivo estadual e, nesses poucos dias, já deu mostras de como deve ser o seu governo.

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