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PSB e PDT articulam federação partidária

Duas siglas aliadas do presidente Lula (PT), o PSB e o PDT, que sofreram perdas no Congresso neste ano, estão iniciando articulações para formar uma federação visando as eleições municipais de 2024 e o pleito de 2026. O PSB apresentará formalmente a proposta de união ao PDT durante sua reunião da Executiva nacional nesta semana, com expectativa de que o movimento seja bem recebido pelos pedetistas.

Os partidos já concordaram em formar um bloco na Câmara, que incluirá 31 deputados – 17 do PDT e 14 do PSB. A federação terá ainda sete senadores.

Segundo Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, a reunião desta semana tem como objetivo discutir possibilidades para o futuro da sigla. Com o fim das coligações proporcionais e o avanço da cláusula de barreira, os partidos precisam considerar caminhos para sobreviverem em um cenário político cada vez mais desafiador. No campo da esquerda, houve duas federações no ano passado: uma formada pelo PT, PCdoB e PV e outra pelo PSOL e Rede.

Siqueira afirmou que a união entre PSB e PDT é importante para garantir o equilíbrio na federação, já que ambos os partidos têm tamanho semelhante. No início de 2022, o PSB negociou uma federação com o PT, mas acabou desistindo da proposta por considerar que os petistas teriam mais poder na Executiva nacional da federação. Em vez disso, o PSB apenas coligou-se à chapa de Lula sem replicar o vínculo nos estados.

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