Notícia

Situações idênticas; atuação corajosa

Diante da maior crise vivida pelo atual Governo, desde que Flávio Dino assumiu o seu mandato, até os mais críticos observadores reparam na mudança de postura entre o atual governador e a ex-governadora. Enquanto Roseana se escondeu dentro do seu gabinete, Dino assumiu o comando da Secretaria de Segurança e foi inclusive aos bairros para garantir a população que as dificuldades estão sendo enfrentadas de cabeça erguida.

A diferença pode ser percebida pelos resultados. Em 2014, os ataques começaram no início de janeiro depois que a PM assumiu o comando do Complexo Penitenciário de Pedrinhas no dia 27 de dezembro, porque em 2013 foram registrados 60 assassinatos no presídio. Em retaliação, bandidos ordenaram uma série de ataques à ônibus, delegacias e postos policiais que duraram três dias. No total, 20 coletivos foram destruídos, a menina Ana Klara de seis anos morreu queimada e um policial aposentado foi executado a tiros. Mesmo com a Força Nacional nas ruas e com todo efetivo policial, durante dias houve toque de recolher, a tensão em Pedrinhas ocasionou mais duas mortes. A demora na identificação dos suspeitos também foi muito criticada na época.  Em outubro do mesmo ano, novos ataques foram registrados e os ônibus foram recolhidos sobe protesto da população, prova de que o mal não foi cortado pela raiz. Na época o porta voz do Governo foi o então secretário Aluísio Mendes, que foi isolado e teve que segurar toda a bronca.

Capturar

Na mesma situação, Flávio Dino decidiu tomar a frente de todas as ações, em nenhum momento se esquivou de dar entrevistas e faz reuniões diárias para combater não só a criminalidade, mas para que a população não seja afetada pela atuação criminosa destas facções. Tanto é que foi até o Coroadinho para garantir que os comerciantes poderiam abrir seus comércios e ordenou que os ônibus circulassem nas ruas sobe pena das empresas receberem sanções. Além disso, cobrou resultado imediato da Secretaria de Segurança, e no total 50 suspeitos foram presos.  Os ataques deste ano, também são em decorrência da maior repressão dentro dos presídios, mas para isso ninguém precisou ser assassinado como acontecia anteriormente.

Enquanto uns contavam com um boicote do Governo Federal a Flávio Dino, o governador dá mais uma prova do seu prestígio e garante o reforço de 128 homens da Força Nacional que se juntarão as tropas estaduais no combate as facções. Até agora, não existem feridos e não foram registrados assassinatos. Muito em função da ação da PM, no comando do coronel Pereira, o verdadeiro braço direito do governador nessas operações.

Alguns podem até criticar, mas contra fatos não existem argumentos, e Dino prova em situações idênticas que é possível tomar medidas corretas e estratégicas mesmo quando o momento não é favorável.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.