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Wellington do Curso quer VLT na Litorânea

O candidato a prefeito de São Luís, Wellington do Curso, pode ter cometido um grave erro que custará caro à sua campanha. Durante uma sabatina promovida por um jornal local da cidade, ele prometeu dar um destino ao VLT de Castelo e instalar na Litorânea para servir de turismo aos frequentadores.

O VLT é maior desperdício de dinheiro público dos últimos 20 anos na capital. Custou mais de R$ 7 milhões e não tem qualquer viabilidade técnica para funcionar. Neste ano em uma decisão inédita, a justiça condenou as empresas Serveng Civilisan S/A e Bom Sinal Indústria e Comércio, que terão que arcar com todos os custos de armazenamento e conservação do veículo. Em sua decisão o juiz Cícero Dias de Sousa Filho, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, classificou a obra como “precipitada, mal planejada e inviável”. Mesmo com a recomendação da justiça, Wellington não deu muita importância.

 “O VLT pode ser viável do centro ao Itaqui Bacanga, pode ser viável do Centro ao eixo do São Cristóvão do aeroporto. Se não tinha viabilidade técnica nos temos outras possibilidades, porque não utilizar o VLT de forma atrativa para o turismo? Porque não utilizar o VLT saindo da praça do pescador e percorrendo toda Litorânea? Um trecho agradável um trecho que pode atrair o turismo que é algo que nos não vamos perder investimento e pode ser adaptado do início da Praça do Pescador ao final da Avenida Litorânea”.

O veículo foi um projeto eleitoreiro que nunca se concretizou e apenas iludiu a população. Agora é um ônus que Wellington assumiu, ainda mais depois de dizer que “jamais poderia prometer algo sem cumprir”. O “VLT de Caostelo”, tão criticado na campanha passada, pode se transformar no “Bonde do Safadão”.

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