Mais da metade dos trabalhadores maranhenses são informais
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostram que o Maranhão lidera quando o assunto é a taxa de informalidade do mercado de trabalho. Mais da metade dos trabalhadores, 57,5%, exercem suas atividades sem a regulamentação.
O estado é seguido pelo Pará, com 56,7%, e Piauí, com 54,9%. Na outra ponta, Santa Catarina e Distrito Federal têm os menores contingentes desse tipo de relação trabalhista, com 27,4% e 30,7%, respectivamente.
O dado de informalidade se junta a outros indicadores, como o rendimento médio e o analfabetismo. O Maranhão é onde os trabalhadores têm o menor rendimento mensal, cerca de R$ 969, além de ser o quarto em nível de analfabetismo. 15% da população acima de 15 anos não sabe ler ou escrever. Todos os dados foram aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados ao longo das últimas semanas.
Um comentário de Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, ilustra bem a relação entre o que foi apurado e a situação da população maranhense: “A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução.”
Comentários estão desativados