Edivaldo Holanda Júnior não é mais um player na disputa pela sucessão de Eduardo Braide em São Luís. Após ser visto, nos últimos meses, como nome capaz de rivalizar com o prefeito que buscará a reeleição e ter quase sacramentada sua entrada na Federação Brasil da Esperança, através do Partido Verde, o ex-prefeito sucumbiu às movimentações políticas e a perda do timing.

O recolhimento do ex-prefeito, que não deu as caras sequer na Marcha Para Jesus, é o maior indicativo de que Edivaldo já jogou a toalha. Com seu nome cada vez menos falado nas rodas políticas e com a aproximação da FE Brasil à pré-candidatura de Duarte Júnior (PSB), Holandinha se viu sem mais o que fazer.

Sai o político e entra o cidadão. Edivaldo pode ser encontrado na igreja que frequenta ou em shoppings da cidade. Sem ser incomodado. Sua presença passa despercebida ao agitado movimento da cidade, que não pensa em política antes do Carnaval.

O ex-prefeito entrou em compasso de espera. Aguarda apenas a oficialização de antigos aliados, como o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), para só então decidir qual caminho seguir. Diante dos compromissos nacionais da FE Brasil com o PSB e vice-versa, a tendência é que Duarte Júnior seja o escolhido pela trinca formada por PT, PCdoB e PV.

Para Holandinha, ainda há a opção do silêncio absoluto, postura que adotou na própria sucessão e no apoio ao Senado Federal no ano passado.