Depois das festividades carnavalescas, quando o ano costuma começar de fato, a população maranhense irá se deparar com produtos e serviços mais caros. Isso por conta do reajuste da alíquota de ICMS, autorizado pelo governador Carlos Brandão (PSB) no final do ano passado, que passa a ser de 22% em diversos casos a partir da próxima semana.

Serviços e operações internas com mercadorias, transportes, energia elétrica, importações e comunicações estão no rol do aumento, fazendo com que a população do Maranhão pague o maior imposto do país.

Também passa para 22% o ICMS de uma série de produtos de informática. O salto será de 10% em relação ao imposto atual, que é de 12%.

Sobem, ainda, os impostos de operações internas com óleo combustível de baixo teor de enxofre, refrigerantes, nas prestações internas e nas importações das prestações iniciadas no exterior de serviços de comunicação e nas saídas internas de gás natural de Unidade de Processamento destinadas à usina termelétrica movida a gás natural.

Taxas e tarifas pagas pelos maranhenses ao Detran e à Caema também serão aumentadas, bem como a gasolina colocada no estado.

A estimativa de arrecadação de impostos do Estado do Maranhão, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), é de R$ 11 bilhões. O montante é R$ 1,3 bilhão maior que o estimado para 2023, que foi de R$ 9,69 bilhões.