o pai tá on

As certezas de Sebastião Madeira

Entrevistado por uma rádio na noite desta quarta-feira (24), Sebastião Madeira compartilhou algumas das certezas que sua longa trajetória política e experiência de vida lhe trouxeram. Fazendo uma análise do cenário que se avizinha para 2026, ele não acredita em maiores surpresas no jogo sucessório do Palácio dos Leões.

Para o secretário-chefe da Casa Civil, Brandão não se arriscaria permanecendo na cadeira até dezembro do próximo ano eleitoral e ficando sem mandato a partir de 1º de janeiro de 2027.

“Eu fui prefeito, o Brandão é governador. Todo mundo é divino, maravilhoso e cheiroso. Na hora que não for mais e se não tiver mandato, não é mais cheiroso, não é mais divino e não é mais maravilhoso”, afirmou o ex-prefeito de Imperatriz.

Por isso, ele crê que o governador se desincompatibilize seis meses antes das eleições gerais, deixando o Palácio dos Leões sob responsabilidade do atual vice-governador, Felipe Camarão (PT).

“Camarão é o vice. O Brandão saiu, ele tem que assumir. É um cara absolutamente correto, leal, preparado. Não tem razão nenhuma para que isso não aconteça”, disse Madeira.

Para o presidente estadual do PSDB, uma reviravolta que tire Camarão do jogo sucessório, indo contra a “ordem natural das coisas” estabelecida por Flávio Dino, faria com que Brandão se arriscasse a ser devorado pelo grupo político que lhe forjou.

“Seria catitu fora do bando. É comida de quem? De onça. Aí o governador sai do grupo que lhe apoiou, sai de todo um conjunto, para poder fazer um enfrentamento absolutamente inócuo e desnecessário. Não só acredito, mas defendo que ele (Brandão) vá ocupar a cadeira dele do Senado. Passe oito anos. É novo, se um dia quiser voltar a ser governador, aí é avaliação dele”, analisou.

Sobre a segunda vaga em disputa na Câmara Alta pela chapa governista, Madeira preferiu se esquivar e não defender nenhum dos nomes postos à mesa. “Se fosse pra defender, eu defendia eu mesmo”, saiu-se.

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