Alvejado por torpedos comunossocialistas, o petista Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesema, é uma figura conhecida entre os líderes políticos da esquerda do Maranhão. Oliveira tem sido acusado por “companheiros” de participar de uma espécie de conluio com escritórios para se apropriar de R$ 430 milhões em honorários advocatícios em favor de defensores que passaram a atuar recentemente numa ação de cobrança do Fundef ajuizada pelo Estado do Maranhão em 2006.

Ex-membro do PCdoB, Oliveira concorreu em 2022 ao cargo de deputado estadual pelo PT. Saiu das urnas com pouco mais de sete mil votos, após fazer campanha para Flávio Dino, Carlos Brandão e Felipe Camarão. Ele tem cadeira cativa nos corredores do poder e gabinetes da área de Educação, atuando como porta-voz governista em demandas junto a professores.

Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, professores e militantes começam a compartilhar fotos de Oliveira ao lado dos que agora o criticam, ombreado com os advogados que supostamente se beneficiarão dos milhões em honorários que podem ser retirados do bolso de professores da rede pública de educação.