Vai marcar a campanha a imagem do governador-tampão Carlos Brandão descendo de um jatinho e sendo recepcionado por uma comitiva de funcionários e ex-funcionários do governo. Talvez não da forma positiva que sonham seus torcedores mais próximos.

Mostra um governador sitiado pela inação. Arrancado de uma cama de hospital em São Paulo às pressas para aproveitar as últimas horas do último dia antes do período vedado.

Brandão ainda entrou a noite fazendo inaugurações. Conseguiu fazer 4 das 400 que havia prometido para seu período mais ativo de tampão – entra a saída do sucessor Flávio Dino e o início do período vedado.

Era o período que tinha para despachar sua imagem. Não conseguiu, como comprovam as 4 pesquisas eleitorais divulgadas em junho.

Agora passa a ser um meio-tampão. Além de não ter tido voto para o cargo que ocupa, não tem direito a inaugurar obras, fazer eventos e, pior, anunciar suas ações na mídia.

Suas condições de competitividade pioraram sensivelmente em relação a abril. E agora restam só 90 dias.