Brandão viaja para vender banana e deixa abacaxi nas mãos de Camarão
Enquanto faz a xepa em Madri, capital da Espanha, entre frutas, verduras e hortaliças expostas na Fruit Attraction 2023, o governador Carlos Brandão (PSB) deixou nas mãos do vice, Felipe Camarão (PT), um abacaxi difícil de ser descascado.
Diferente dos frutos provenientes do município de Turiaçu, conhecidos pelo sabor adocicado, o abacaxi nas mãos do governador em exercício só tem gosto de fel, principalmente para os servidores maranhenses.
A primeira canetada de Camarão foi sentencial: 25% do orçamento previsto para o restante do exercício de 2023 deverá ser aniquilado. Para isso, cortes expressos foram implementados e outros determinados, para que as autarquias de administração direta ou indireta do Estado façam cumprir.
O decreto foi nas minúcias de todos os setores. Nem mesmo salgadinhos, canapés e acepipes foram poupados.
A Educação, comandada por Felipe entre uma folga de Brandão e outra, saiu na frente do enxugamento de folha. Desde que veio a público a ordem da Seduc para que 30% dos professores contratados dos centros Educa Mais fossem dispensados até o mês que vem, o Governo escancarou a crise e passou a ser bombardeado. Isso em meio a uma greve de professores que paralisa a Uema e a Uemasul há mais de um mês.
Na Saúde, um grande contingente de profissionais, que atuam no Hospital da Ilha, passou a ter que “se virar” na hora das refeições. Tudo motivado pelo corte no fornecimento de alimentação que só poupou os plantonistas que atuam em regime de 12 horas.
As vozes contrárias saíram dos Sindicatos e entidades de classe, descendo àqueles que são diretamente atingidos pelo sucateamento dos setores básicos.
Prova disso é a recente manifestação realizada por responsáveis de pacientes atendidos pela Casa TEA do Olho d´Água, em São Luís, e o motim de alunos de um Centro Educa Mais em Pastos Bons, contra o desmonte no setor educacional:
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