Camarão nega que cortes no orçamento atinjam a população
Durante entrevista na manhã desta sexta-feira (06), o governador em exercício Felipe Camarão (PT) justificou o decreto por ele publicado na segunda-feira (02). Segundo ele, a perda de arrecadação de R$ 740 milhões entre janeiro e agosto deste ano levou o Estado a decidir pela redução de 25% do orçamento previsto para o que resta do exercício de 2023.
Ainda de acordo com Camarão, a medida é de execução interna, não atingindo serviços de atendimento à população, contratos de professores ou culminando em reduções salariais.
“Quero garantir, em nome do governador Carlos Brandão, a todos os servidores públicos, que não haverá cortes de salários, não haverá atrasos de salários e, aos professores, a nossa garantia de que nenhum professor contratado ou efetivo será demitido”, afirmou.
A negativa do vice-governador vai de encontro a medidas publicadas pela Seduc, como a diminuição do quadro de professores contratados dos centros Educa Mais e pela SES, como a limitação do fornecimento de alimentação no Hospital da Ilha.
Sobre as tentativas frustradas de contrair novos empréstimos, Camarão confirmou que o estado não conseguiu atingir a nota mínima necessária para que a União entrasse como fiadora dos créditos. Atualmente, o Maranhão é o quarto estado em maior número de dívidas honradas pelo Estado Brasileiro.
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