Camarão que dorme a onda leva
Ausente à convenção partidária que oficializou a candidatura de Duarte Júnior (PSB) à Prefeitura de São Luís, o vice-governador Felipe Camarão (PT) demonstrou, mais uma vez, imaturidade política.
Sob o pretexto de participar de uma cerimônia religiosa na noite de domingo (21), Camarão, que coordenou boa parte da pré-campanha de Duarte ao La Ravardière, perdeu uma oportunidade de ouro de se consolidar como liderança à esquerda em São Luís e no estado, ao liderar a militância do Partido dos Trabalhadores no apoio ao deputado federal.
Uma vitória de Duarte, com sua participação efetiva, mesmo que não no papel de coordenador de campanha, legitimaria seu futuro governo a partir de abril de 2026.
Uma reeleição de Braide, especialmente sem a presença ativa de Camarão para evitar isso, fragiliza sua posição para um embate direto com o mesmo Braide nas próximas eleições gerais, quando ambos devem duelar pelo Palácio dos Leões.
Ao agir como divisor do grupo outrora liderado por Flávio Dino, Camarão foge da responsabilidade investida nele pelo atual ministro do STF e gera questionamentos sobre se teria sido a melhor escolha do ex-governador para a linha sucessória do executivo maranhense.
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