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Cutrim sai em defesa de correlegionários que receberam doações da JBS

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) saiu em defesa de colegas parlamentares e correlegionários que receberam doações da JBS. Em pronunciamento da tribuna da Assembleia nesta quarta-feira, 24. Ele lembrou “em 2014 as doações eram legais”.

Durante seu discurso Cutrim até fez uma observação curiosa, disse que até gostaria de ter recebido e investiria tudo em sua campanha eleitoral.

“Eu nunca tive essa sorte. Já estou no terceiro mandato e nunca recebi nada do partido. Se o PCdoB tivesse doado para a minha candidatura cem, duzentos ou trezentos mil, claro que eu iria receber e aplicar na eleição. Eu não vejo nenhum crime, nenhuma irregularidade do parlamentar que recebeu doação por meio dos partidos. Em 2014, as doações eram legais. Qual é o crime que tem?”, indagou Raimundo Cutrim.

O comunista ainda saiu em defesa do colega de partido, o deputado federal Rubens Júnior, que teve o nome envolvido com as doações da empresa JBS, juntamente com outros parlamentares maranhenses.  “O Rubens Júnior foi deputado estadual aqui, conviveu conosco, nós  conhecemos a sua idoneidade, seu trabalho e a sua postura. Se, em 2014 as empresas podiam doar valores aos partidos esses passavam essas quantias para os seus candidatos, eu não venho nenhum crime, nada que possa ir contra ou de encontro à conduta desses parlamentares. O que nós temos que mudar é o modelo político brasileiro, que é um modelo podre, corrupto, e que está inadequado para evolução da sociedade”.

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