Desesperados, Eliziane e ex-juiz Ficha Limpa tentam impetrar golpe contra Edivaldo

Desde a semana passada, circulava na imprensa local que o ex-juiz e agora advogado da Rede, Márlon Reis, entraria com uma ação “bombástica” contra Edivaldo Holanda Júnior (PDT) com poder de impugnar a candidatura do prefeito. Ontem, ação foi definitivamente protocolada e frustrou até o grupo de Eliziane Gama (PPS).

O conteúdo é uma denúncia por “desvio de finalidade da publicidade institucional da Prefeitura de São Luís para promover o prefeito”. A ação não faz sentido algum, pois a Secom se adequou às novas regras eleitorais assim que o prazo de restrições passou a valer.

Assustada pelo crescimento do Edivaldo nas pesquisas e ameaçada de não disputar nem o segundo turno, Eliziane apelou para o tapetão, instrumento pouco democrático e que nos faz voltar a um período recente.

Há sete anos, o Maranhão vivia um dos momentos mais tristes da sua história. O governador Jackson Lago, depois de vencer uma oligarquia que dominava o Estado por 40 anos, teve o mandato cassado em uma manobra política orquestrada pelo ex-presidente José Sarney (PMDB) para devolver o mandato à filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). Um golpe duro para Jackson, que morreu anos depois de um câncer. Agora, mais uma vez, tentam orquestrar um novo golpe contra outro pedetista, com artifícios contraditórios como aconteceu com Lago. A diferença dessa vez é os golpistas não tem a perspicácia dos conspiradores de outrora.

Gama tem se especializado em tentar eliminar adversários na base do tapetão. Para os esquecidos, a “irmã” votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O autor da Lei da Ficha Limpa pede a inelegibilidade do prefeito por oito anos, cassação do registro de candidatura e multa. Segundo ele, “o prefeito utilizou as redes sociais e da Agência São Luís para promover o prefeito”. Então tá! Por que o advogado não utilizou os mesmos argumentos contra o deputado Wellington do Curso (PP)?!

O destrambelho de Eliziane e Márlon pode voltar-se contra eles. Na ótica dos observadores políticos, a manobra não passou de desespero de quem despencou em mais da metade na preferência do eleitorado ludovicense.

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