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Doações fantasmas podem tirar mandato de parlamentar do Maranhão

Um senador do Maranhão deve enfrentar mais problemas nos próximos meses por conta da sua prestação de contas de campanha eleitoral. Isso porque a justiça encontrou novos indícios de que o parlamentar utilizou laranjas para justificar seus gastos.

Na última semana, um pequeno empresário que presta serviço a um famoso vereador de São Luís, muito aliado do tal senador, recebeu uma intimação para prestar esclarecimentos sobre uma doação para a campanha do político enrolado. O problema é que ele jamais fez qualquer tipo de contribuição partidária, inclusive, o pequeno empreendedor presta serviços de jardinagem e nem tem faturamento suficiente para doar quantia deste valor, o que é questionado pelo Ministério Público, e muito menos teve qualquer tipo de contato com o político agraciado. Com medo de represálias, o jardineiro evita de tocar no assunto e recorreu a um advogado para tentar explicar a justiça que ele foi vítima.

Esta não é a primeira suspeita que recai sobre o senador.

No ano passado, o MP descobriu uma doação ilegal em sua campanha. O procurador regional eleitoral identificou que R$ 30 mil recebidos, foram doados, pela empresa AM da S Pacheco, que está inativa desde 2013.

Outra enrolada do parlamentar foi com a servidora pública Janice Xavier de Carvalho que registrou um Boletim de Ocorrência contra o senador. Ela o acusa de agir de má-fé ao usar a sua empresa, a J M Filgueira Confecções Ltda, para justificar gastos na prestação das contas apresentada pelo senador à Justiça Eleitoral. Janice alega que os dados da empresa, inativa há 20 anos, foram utilizados, sem a devida autorização, para encobrir o repasse de R$ 60 mil à campanha, a dois dias das eleições do ano passado. Mesma situação que aconteceu com o jardineiro. Além disso, existem outros indícios de fraudes cometidas.

A ação movida por um dos candidatos que perdeu a eleição, alega que o senador cometeu uma série de irregularidades tais como ausência de recibos eleitorais declarados; doações de recursos estimáveis em dinheiro de doadores diversos e que possuem o mesmo endereço; divergências de valores de doação registrada no recibo eleitoral quando comparado com a prestação de contas; ausência de declaração de R$ 30 mil entre outros motivos.

Ao longo da semana o blog deve dar mais detalhes sobre o assunto…

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