Duarte Júnior, candidato de Carlos Brandão à prefeitura de São Luís, aposta na maior coligação para a disputa com Eduardo Braide pela sucessão no Palácio de La Ravardière.

O deputado federal do PSB busca superar desconfianças da classe política, por isso investe na construção de um palanque amplo, atraindo siglas que orbitam no entorno do Palácio dos Leões. Até o momento, PT, PCdoB, PV, Progressistas, PDR, Podemos, PSDB e Cidadania dizem estar com o ex-presidente do Procon. O cenário, contudo, pode mudar até as convenções.

Candidato natural à reeleição, navegando em céu de brigadeiro na pré-campanha, Braide adota a estratégia de não se comprometer mais do que o necessário. Além do PSD, o prefeito ainda tem o Republicanos e tomou recentemente o MDB do palanque de Duarte. O prefeito ainda conversa com outras legendas de menor porte, como Mobilizar, Agir e PMB, mas, liderando as pesquisas e com expectativas de vitória no primeiro turno, só deve bater o martelo à véspera das convenções de agosto.

Os deputados estaduais Neto Evangelista, Yglésio Moyses e Wellington do Curso se engalfinham pela cadeira de Braide. O primeiro está no União Brasil e, embora líder do governo Brandão na Assembleia, vê a estratégia de candidatura única de Duarte ampliar a possibilidade de reeleição do prefeito ainda no primeiro turno.

Wellington venceu a queda de braço com Yglésio pelo Novo, devendo o segundo concorrer por uma sigla de menor expressão, com identidade política mais à direita, de olho no voto bolsonarista.