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E se a moda de prender ex-governador chegar ao MA?

No Distrito Federal, os ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz foram presos nesta terça-feira (23) sob suspeita de se esbaldarem na propina desviada do estádio Nacional Mané Garrincha.

No Rio de Janeiro, o ex-governador peemedebista Sérgio Cabral segue hospedado no presídio Bangu 8, acusado de ter desviado R$ 300 milhões dos cofres públicos cariocas. Antes dele, Anthony Garotinho também ganhou estadia na prisão.

A dupla Sandoval Cardoso e Siqueira Campos também visitou a carceragem da Polícia Federal do Tocantins, no ano passado, para prestar contas do sumiço de centenas de milhões no estado vizinho.

Até o Maranhão teve seu ex-governador preso: José Reinaldo Tavares, na famigerada Operação Navalha. Em outro contexto, claro, apanhado ardilosamente pelos tentáculos dos Sarney na justiça.

Em meio à atual onda de moralização na politica, é surpreendente que Roseana Sarney ainda permaneça solta, com a complacência e proteção de setores da justiça maranhense. E as acusações contra ela são grave.

A filha de José Sarney é investigada por receber propina diretamente do doleiro Alberto Youssef; acusada de roubar bilhões da saúde – em sociedade com o cunhado Ricardo Murad; de beneficiar empresários e sócios com isenções fiscais ilegais e de fraudar a fazenda estadual para meter a mão no cofre.

Por outro lado, há de se reconhecer que a atuação do Ministério Público Federal e dos magistrados envolvidos com as operações de combate à corrupção pelo Brasil afora começa a influenciar positivamente os nossos tribunais. As correntes impunidade, do clientelismo e do coronelismo instaladas no judiciário maranhense dão sinais de que estão cedendo.

Para o azar da “Princesa da Odebrecht”, que logo deverá ter o mesmo destino dos colegas que botaram a mão na cumbuca, enjaulada detrás das barras da justiça.

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