FUSION PRETO

Edilázio não poderá subir ao palanque de Fred e causará constrangimento a Braide e Jotapê

Investigado na Operação 18 Minutos, o presidente do PSD no Maranhão, Edilázio Júnior, sofreu um duro golpe às vésperas das eleições, nas quais seus aliados tentam garantir o comando das prefeituras de Paço do Lumiar, São Luís e Imperatriz.

O ex-parlamentar está na lista dos envolvidos que serão monitorados eletronicamente, possivelmente com o uso de tornozeleira.

A simples presença do dispositivo já provocaria um impacto visual negativo ao subir no palanque de Fred Campos (PSB), candidato a prefeito de Paço do Lumiar que conta com seu apoio e que também aparece como envolvido no caso. Além do monitoramento eletrônico, Edilázio está proibido de se aproximar de outros investigados.

“Na mesma linha, a proibição de contato entre todos os investigados, o acesso às dependências do TJMA e a proibição de comunicação com funcionários do referido tribunal são medidas que necessárias e eficientes para impedir eventuais novas tratativas que tenham o propósito de manipular e destruir provas, bem como coagir eventuais testemunhas detentoras de informações sobre os fatos em apuração”, diz o despacho.

Outro palanque importante para o chefe do PSD  é o de Imperatriz, onde apoia o deputado federal Josivaldo Jotapê. Caso Jotapê seja eleito prefeito, Edilázio, como primeiro suplente, assumiria o cargo na Câmara Federal, ganhando foro privilegiado, exatamente no momento em que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pressiona.

Resta saber se Josivaldo, que já enfrenta dificuldades após uma condenação em maio, onde foi obrigado a devolver R$ 469 mil aos cofres públicos por irregularidades em gastos de campanha, vai querer atrelar sua imagem ao investigado. A condenação de JP poderá ser explorada por seus adversários durante a campanha.

Na capital, Eduardo Braide (PSD) é outro que precisa se afastar de aliados envolvidos em escândalos. O prefeito e candidato à reeleição já enfrenta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal e vê os nomes de seu pai, Carlos, e de seu irmão, Antônio, envolvidos no caso do “carro do milhão”.

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