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Enciumado com ETE do Vinhais, Murad se lança candidato a governador do MA

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O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, utilizou um rede social para mais uma vez destilar seu veneno na tentativa de desqualificar a entrega da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Vinhais, pelo governador Flávio Dino, e outra vez voltou a dizer que será candidato ao governo do Estado em 2018.

Ricardo vem anunciado pelos quatro cantos do Maranhão que pretende entrar na disputa em 2018. Só não sabe se terá ficha limpa o suficiente para concorrer ao Palácio dos Leões, pois o Ministério Público e Polícia estão no seu encalço em função das suspeitas de desviar R$ ‘,2 bilhão do Programa Saúde é Vida. Outro problema é a fila do PMDB. O suplente de senador Lobão Filho deixou bem claro que também disputará uma vaga ao Palácio dos Leões.

Em seu texto no Facebook, Murad afirma que “espera ter saúde e vida para concorrer ao governo e poder dar contribuição para o Maranhão”. O ex-secretário também tenta se apropriar da ETE do Vinhais, recém inaugurada pelo atual governo, ao dizer que as obras estavam 87% executadas no Governo Roseana Sarney.

A postura de Ricardo só demonstra o pensamento retrógrado e a falta de discernimento de alguns políticos maranhenses necessário para separar o que é publico do privado. A ETE do Vinhais não é dele, nem de Roseana ou de Flávio Dino, mas sim do povo do Maranhão. Governadores e prefeitos não fazem mais que a obrigação que é garantir o acesso da população a saúde, educação, segurança e, no caso, saneamento básico.

Ao invés de criticar a continuidade da obra apenas para tentar criar fato político, o “chefe de quadrilha” – como bem definiu o delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, ao se referir a Ricardo – deveria estar contente com a inauguração. Não era esse não era o objetivo?! Em alguns casos, obras são paralisadas na mudança de gestores, devido a interesses obscuros ou por pura retaliação política.

Essa falta de amadurecimento e “apropriação indébita” da coisa pública pelos políticos locais dificultaram o progresso do estado por quase meio século. Mas tais práticas vem sendo superadas desde que os Murad foram desabrigados do Palácio dos Leões.

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