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Holandinha ainda precisa convencer 11% do eleitorado

Apesar de reverter uma situação que se mostrava desfavorável, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ainda precisa convencer cerca de 11% da população que merece o segundo mandato para dar continuidade ao trabalho que desenvolve a frente da Prefeitura de São Luís. É o cenário que a pesquisa Exata/TV Guará apresentou ao revelar a avaliação da atual gestão.

Edivaldo atingiu 25% das intenções de voto no levantamento, mas ninguém tem dúvida que as eleições vão para o segundo turno. É nesse momento que o candidato tem que ir buscar os votos dos outros adversários e indecisos. Para isso, é preciso no mínimo ter a confiança do eleitorado.

A Exata fez três avaliações desse quadro que exemplificam bem este cenário. O instituto perguntou aos entrevistados se eles aprovavam o prefeito: 41% disse que aprova e 37% responderam que lhe dariam um novo mandato. Essa média de 40% não é o suficiente para se eleger e em todos os cenários de segundo turno essa é sua margem de votação. Porém, 44% consideram a gestão regular, ou seja, nem bom e nem ruim, exatamente provar para esse grupo que ele merece continuar é o objetivo de Edivaldo. Até porque apenas 6% disseram não saber em quem votar e justamente 11% disse votar branco, nulo ou nenhum.

O lado positivo é que esse quadro já foi muito pior, e o prefeito vem conquistando os eleitores. Edivaldo também possui uma ampla coligação com 15 partidos e o apoio do Governo do Estado. Na hora da votação, o eleitor tende a levar em conta o momento da gestão e analisar o quanto deu certo a parceria governo/prefeitura. O pedetista só tem a crescer e não a cair.

O lado negativo é que Edivaldo como prefeito está muito mais exposto a críticas, devendo sofrer com os ataques de Eliziane e Wellington, e a diferença que ele ainda precisa alcançar não é pequena.

Já Eliziane e Wellington compartilham do mesmo eleitor. A queda substancial da irmã é uma consequência direta do crescimento do deputado estadual, ambos não vão subir nem descer, devem dividir os mesmos votos até o dia 2 de outubro e contar com o eleitorado do outro no segundo turno. Por isso, com aproximação das eleições é possível que um comece a fazer uma espécie de boicote ao outro.

O cenário político deste ano na capital já está praticamente definido. O prefeito com esse relatório na mão agora sabe o que precisa buscar. Esses 11% que estão em jogo é o número mágico para um novo mandato.

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