Juscelino sobre indiciamento por corrupção: “ação previsível”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de corrupção, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho soltou uma nota através das redes sociais, na tarde desta quarta-feira (12).
O ministro afirmou que o indiciamento “é uma ação previsível, que parte de uma apuração que ignorou fatos e sequer ouviu a defesa sobre o escopo do inquérito”.
Chamado para depor na sede da PF, Juscelino afirmou ainda que o delegado responsável pelo caso não teria feito questionamentos relevantes sobre o objeto da ação e que o depoimento teria se encerrado “abruptamente” em 15 minutos.
Evocando a Operação Lava Jato, o titular das Comunicações afirmou ainda que a suposta falta de espaço para prestar os devidos esclarecimentos repete o modus operandi da operação que prendeu por anos empresários e políticos suspeitos de corrupção e que agora vêem várias das suas penas serem anuladas após a justiça apontar excessos e irregularidades nas investigações.
Juscelino Filho é acusado de desviar pelo menos R$ 835,8 mil destinados a obras de pavimentação financiadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O dinheiro teria sido enviado por ele, via emenda parlamentar, quando ocupava o cargo de deputado federal.
O destino foi o município de Vitorino Freire, administrado pela irmã do ministro, Luanna Rezende. O relatório final da PF foi encaminhado ao ministro Flávio Dino, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).
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