Léo Cunha se torna alvo do MP após show em Estreito
As coisas devem se complicar para o prefeito Léo Cunha, de Estreito, após a apresentação de uma cantora paraense no último domingo (23). Cenas de consumo excessivo de bebidas alcoólicas e até mesmo de cunho sexual viralizaram, o que levou à abertura de uma representação pela assessoria específica do Ministério Público do Maranhão, voltada à investigação de ilícitos praticados por agentes públicos.
Os promotores Fábio Henrique Mendes, José Carlos Filho e Reginaldo Carvalho solicitaram, de imediato, a “cópia integral do processo de inexigibilidade de licitação ou outro documento administrativo instaurado para a contratação direta do show da cantora ‘Manu Bahtidão'” e formalizaram representação junto à Câmara Municipal de Estreito para análise de possível hipótese de cassação do gestor, em virtude de ele ter procedido “de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo”.
Até o momento, Léo Cunha não se manifestou sobre a repercussão negativa das imagens que correram por todo o Maranhão. Na manhã seguinte ao evento, o prefeito definiu o dia como “memorável” e expressou-se “emocionado e, ao mesmo tempo, com sentimento de dever cumprido”.
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