O perfil dos indicados e cotados para compor a equipe de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça e Segurança Pública em nada lembram os integrantes da equipe que se despede, liderada por Flávio Dino. A sólida base jurídica e experiências válidas na área de segurança são marcas dos currículos dos confirmados e conjecturados até aqui.

Nomes como o do jornalista Ricardo Cappelli foram substituídos por outros de maior gabarito, a exemplo de Manoel Carlos de Almeida Neto. O advogado e professor, que atualmente responde pela diretoria jurídica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será o próximo secretário-executivo da pasta.

Para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, outro posto-chave do ministério, o convite foi feito a Mario Luiz Sarrubbo, atual procurador-geral de Justiça do estado de São Paulo. O chefe do MP paulista possui 34 anos de experiência no Ministério Público e é considerado “linha-dura” no que tange a segurança.

A área, aliás, será uma das prioridades de Lewandowski. “A segurança pública será uma das prioridades do Ministério da Justiça, sobretudo no tocante ao apoio aos estados, os quais detém a competência constitucional de combater a criminalidade em primeira mão”, afirmou em entrevista à CNN Brasil após sua indicação pelo presidente Lula.