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Máfia da Sefaz: Ministério Público pede que acusados devolvam mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres do Estado

Na ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público contra a organização criminosa instalada na Secretaria da Fazenda durante o Governo Roseana Sarney, a promotoria cobra valores estratosféricos de todos os envolvidos e que somados ultrapassam R$ 1,2 bilhão. Os números são equivalentes ao pagamento de multa de duas vezes o valor dos danos causados ou 100 vezes a remuneração recebida à época.

A Máfia da Sefaz é acusada de prejuízo bilionário ao erário através da concessão de regimes especiais e transações ilegais de precatórios. O caso ocorreu entre 2009 e 2014, além de enriquecimento ilícito o dinheiro serviu também para o financiamento de campanhas eleitorais, sugere a denúncia.

Da ex-governadora Roseana Sarney Murad foi pedido o ressarcimento de R$ 158.174.871,97. De Cláudio Trinchão o valor é de R$ 180,3 milhões.  Do ex-secretário da Fazenda, Akio Wakiyama, o Ministério Público cobra o ressarcimento de R$ 181,006 milhões. No caso de Edimilson Santos Ahid Neto cobra-se R$ 303,6 milhões. O advogado Jorge Arturo Mendoza Roque Júnior e Euda Maria Lacerda deverão ressarcir, cada um, R$ 245.599.610,97.  A ex-procuradora Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana deverão retornar ao erário, individualmente, R$ 153.905.456,57, enquanto Marcos Lobo R$ 42.684.154,40.

No total a soma atinge a quantia de R$ 1.265.270.093,91. Os valores deverão ser acrescidos dos devidos juros e correções monetárias, portanto, esse número pode ser ainda maior.

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