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Marcos Caldas desafia Andrea Murad a comparar ficha na justiça

A sessão na tarde de hoje (17), na Assembleia Legislativa, foi marcada por outra discussão acalorada entre os deputados Marcos Caldas (PSDB) e Andrea Murad (PMDB). A dupla tem protagonizado duelos com muita baixaria, acusações e xingamentos.

Quem começou a provocação foi Andrea. Durante seu discurso com críticas a gestão da Secretaria de Saúde, respondeu algumas acusações de Caldas sobre matéria publicada no Jornal Estado de São Paulo, relatando a compra de vinhos com dinheiro dos desvios da Saúde na Operação Sermão aos Peixes.

 – Em vez de vossa excelência estar preocupado com o vinho que a Polícia Federal está investigando, vossa excelência devia estar preocupado com acusações que a Polícia Federal faz sobre vossa excelência, sobre aliciamento de menores, sobre o crime que tem contra vossa excelência sobre a morte de uma jovem, no Piauí. É isso que vossa excelência tem que estar preocupado. Vossa excelência não é nem digno de estar nesta Casa. Vossa excelência responde a homicídios, é acusado de homicídios.

Indignado, Marcos pediu aparte, negada pela peemedebista que continuo.

– Não lhe dou aparte, pois vossa excelência não é deputado de aparte, nem deputado vossa excelência é. Vossa excelência é um suplente que nem se elegeu. Vossa excelência é um deputado medíocre, baixo, de baixo nível, de baixo calão que não merece de nenhum deputado desta Casa qualquer tipo de resposta.

O tucano aproveitou o tempo das lideranças e subiu a tribuna. Primeiro para se defender das acusações de aliciamento e mortes no Piauí, garantiu não responder a qualquer investigação da Polícia Federal.

– Primeiro, eu quero dizer, deputada, que quando houve essa história, eu mandei buscar uma certidão na Polícia Federal do Piauí e lá consta que eu nunca fui citado meu nome em nada. Eu desafio vossa excelência a mostrar aqui uma certidão que eu tenha sido intimado ou que tenha um processo contra mim na Polícia Federal, que eu renuncio o meu mandato.

Depois acusou a deputada de se eleger apenas com dinheiro de convênios na saúde, a chamou de “deputada da corrupção” e fez um desafio a ela e Ricardo Murad.

– Vamos combinar uma coisa, vamos trazer amanhã, cada um pega o CPF no Tribunal de Justiça e na Polícia Federal, vamos botar o CPF de cada um e vamos trazer aqui amanhã a folha corrida de cada um para ver quem é que tem o processo. E tem mais, vai ter que devolver o dinheiro, porque a Justiça está cobrando R$ 400 milhões que ele saqueou, que ele montou…

Sem clima, o presidente Humberto Coutinho (PDT) encerrou a sessão.

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