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Nicolau representa Froz Sobrinho após desembargador soltar ladrão de R$ 100 milhões

Reportagem dos jornalistas Carlos Carone e Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, informa nesta segunda-feira (23) que o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, apresentou uma representação disciplinar contra o desembargador Fróz Sobrinho no Conselho Nacional de Justiça, após a decisão do magistrado que libertou um criminoso condenado por participação no roubo de R$ 100 milhões em uma agência bancária em Bacabal.

Wagner César de Almeida, condenado a 58 anos de prisão em 2020 por integrar uma organização criminosa especializada no “novo cangaço”, liderou um grupo de 15 homens fortemente armados durante o assalto à agência do Banco do Brasil na cidade da região do Mearim, no Maranhão.

Durante o assalto, Cleones Borges Araújo, um morador local, foi morto com um tiro de fuzil nas costas ao passar próximo a uma barreira montada pela quadrilha, que atacou delegacias e incendiou viaturas. Os criminosos foram capturados, denunciados pelo Ministério Público e sentenciados pela Justiça.

Fróz Sobrinho concedeu, então, uma liminar para substituir a prisão preventiva de Wagner César de Almeida por prisão domiciliar com monitoramento eletrônico em junho de 2021, sem considerar a manifestação do Ministério Público. O criminoso escapou logo em seguida.

Segundo o Metrópoles, o desembargador reconsiderou e determinou o retorno de Wagner à prisão. No entanto, o criminoso nunca mais foi capturado.

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