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Para atender Sarney, Temer deve vetar Dino na chefia da PGR

Se tivesse juízo, o presidente Michel Temer (PMDB) diria não aos caprichos do oligarca José Sarney (PMDB) e optaria por Nicolao Dino para suceder Rodrigo Janot.

Evitaria assim comprar briga com a metade do Ministério Público Federal, afastaria de si os holofotes da imprensa e pautaria positivamente a opinião pública com o seu gesto.

A degola do mais votado na lista tríplice do MPF poderia ficar por conta da sua base no Senado Federal, se assim o peemedebista quisesse.

Juízo, no entanto, não é algo a se esperar de Temer neste momento. Cercado pelas barras da justiça, o presidente caído parece agir com o fígado.

Hoje à tarde, pautado pelos interesses de Sarney e orientado por Elsinho Mouco, o “chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil” agrediu Janot impiedosamente, deixando claro que jamais indicará para a chefia do MPF um nome ligado ao atual procurador-geral – ainda mais se esse nome for o do irmão de Flávio Dino (PCdoB), desafeto do seu conselheiro-mor.

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