Levantamento realizado pelo Jornal o Globo e Congresso em Foco mostrou que o PP dos aliados Wellington do Curso, Waldir Maranhão e André Fufuca é campeão de corrupção no país. A legenda possui o maior número de investigados na Operação Lava Jato é o quinto que mais recebeu doação de empreiteiras denunciadas pelo Ministério Público.

No total, os parlamentares do PP receberam R$ 7.826.188,65 em propina. Além disso, o Partido Progressista recebeu R$ 34.504.000 em doações de empreiteiras denunciadas na Operação Lava Jato.

Entre os investigados estão o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, e o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão. A dupla foi responsável pela entrada de Wellington no partido, com a promessa que ele seria o candidato a prefeito de São Luís. Maranhão inclusive abonou a ficha de filiação de W sem C.

“Wellington do Curso é uma jovem liderança política em ascensão, muito comprometido com a educação, com o social e desenvolvimento do Maranhão, e com uma admirável preocupação com São Luís, sua principal base política, sendo um reforço considerável para o Partido Progressista já nas eleições de 2016”, disse Waldir, à época, sobre o pupilo.

Coincidência ou não, agora no PP, partido mais corrupto do país, uma série de denúncias surgem contra Wellington por colocar sua empresa no nome de laranjas, não pagar IPVA, sonegar IPTU, INSS e ISS, pela tentativa de tomar posse de um terreno público e dever mais de R$ 60 mil aos Correios.