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PCdoB reage à tentativa da oligarquia de relacionar Flávio Dino à Lava Jato

O PCdoB divulgou uma nota onde negou ter recebido qualquer tipo de doação no caixa dois para a campanha do governador Flávio Dino em 2010. O partido lembrou que a prestação de contas do então candidato foi aprovada pela Justiça Eleitoral.

Neste domingo (7), uma nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim insinua que Flávio Dino teria sido um dos governadores e ex-governadores citados na deleção premiada de um executivo da Odebrecht, ajudados com dinheiro para a campanha no caixa dois. O valor total seria de R$ 200 mil. Além do governador do Maranhão, o outro político citado foi o senador Antonio Anastásia (PSDB-MG). A notícia foi comemorada como uma vitória em final de copa do mundo por veículos ligados ao clã Sarney.

Os comunistas classificaram a notícia como “absurda” e destacaram que “na ocasião, fizemos uma campanha com escassa estrutura, enfrentando um dos maiores impérios da política brasileira: o grupo Sarney”.

Na época, Flávio Dino concorreu à eleição contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), citada em várias delações da operação Lava Jato e que responde processo em função de irregularidades no programa “Saúde é Vida”, quando foram desviados mais de R$ 150 milhões para abastecer campanhas eleitorais no Maranhão segundo a denúncia do Ministério Público. O esquema era operado pelo então secretário de Saúde, Ricardo Murad.

Em 2010, Roseana Sarney foi eleita no primeiro turno e Flávio Dino ficou segundo lugar, tendo inclusive uma campanha mais barata que o saudoso ex-governador Jackson Lago.

Nota

Diante de texto publicado pelo jornalista Lauro Jardim, o PCdoB do Maranhão esclarece que não é verdadeira a existência de caixa dois para financiamento da nossa campanha eleitoral a governador em 2010, supostamente oriunda da empresa Odebrecht.

Na ocasião, fizemos uma campanha com escassa estrutura, enfrentando um dos maiores impérios da política brasileira: o grupo Sarney.

A prestação de contas com o que foi gasto durante a campanha foi apresentada à Justiça Eleitoral e aprovada, o que torna a suposta notícia ainda mais absurda.

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