Pinheiro e a síndrome do “coleguismo” entre candidatos
A cidade de Pinheiro tem sido palco de uma gestão marcada por interesses pessoais, onde o “coleguismo” se sobrepõe ao bem-estar público. Com a proximidade das eleições, este cenário se torna ainda mais evidente, revelando alianças e rupturas estratégicas entre os principais candidatos.
André da Ralpnet, líder nas pesquisas, teve sua candidatura impulsionada pelo deputado estadual Othelino Neto, cuja esposa foi vice-prefeita de Luciano Genésio antes de assumir uma cadeira no Senado Federal, substituindo Flávio Dino.
Em segundo lugar nas pesquisas está João Batista Segundo, ex-secretário de infraestrutura na gestão de Luciano Genésio. Conhecido por seu estilo de vida luxuoso, visto por muitos como incompatível com a trajetória de um ex-vendedor de carros, Segundo rompeu com seu antigo aliado e agora busca o comando de Pinheiro, com o apoio do PL de Josimar de Maranhãozinho.
Dr. Kaio, ex-cunhado de Luciano, é a aposta do prefeito para manter o grupo político no poder, apesar da gestão mal avaliada e marcada por escândalos, como o afastamento de Genésio em 2022 por suspeitas de desvios na educação e saúde. Com pouca presença na cidade e sem o sotaque característico da região, Kaio tem deixado o prefeito liderar a campanha nos palanques e redes sociais.
Enquanto isso, a população de Pinheiro vê seu potencial como polo de desenvolvimento regional desperdiçado. A ausência de uma gestão comprometida com a melhoria das condições de vida torna as esperanças de progresso cada vez mais distantes, enquanto os jogos políticos continuam a prevalecer sobre as necessidades reais da “Princesa da Baixada”.
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