De acordo com o UOL, os deputados federais do Partido Liberal mais alinhados ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva começam a analisar possibilidades de deixar a sigla sem prejuízos aos mandatos. Caso saiam de qualquer maneira, podem ter seus cargos requeridos pelo partido ou pelos suplentes, sob o argumento de infidelidade partidária. Por isso, uma das opções em estudo é a apresentação coletiva de pedidos judiciais de desfiliação, alegando “grave descriminalização política pessoal” por parte da direção do PL, totalmente alinhada ao bolsonarismo.

Declarações como a do deputado federal e líder da oposição a Lula, Carlos Jordy (PL-RJ), de que aqueles que não seguem a cartilha de Jair Bolsonaro deveriam ser deixados “de fora: sem comissões, sem fundo e sem diretórios, como mortos-vivos no PL”, podem ser utilizadas para facilitar a saída pela via jurídica.

Entre os deputados federais que devem buscar a melhor forma de deixar o PL, estão os quatro parlamentares do partido no Maranhão: Josimar de Maranhãozinho, Detinha, Pastor Gil e Júnior Lourenço. Eles estão sob punição partidária devido ao alinhamento ao governo. Ainda assim, continuam votando com Lula, que obteve sete a cada dez votos no segundo turno presidencial no Maranhão.