Presidente da Emap se explica na Assembleia Legislativa
Pressionado, o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Gilberto Lins, amanheceu a segunda-feira dando explicações para deputados estaduais sobre a postura gastadora à frente da direção da empresa que administra o Porto do Itaqui.
Na reunião a portas fechadas, o baiano deu esclarecimentos sobre o colapso no sistema de ferryboats que liga São Luís ao Cujupe, confirmando que o ferry-velho, José Humberto, será retirado de vez de circulação e estabelecendo prazo para a entrega da embarcação Cidade de Pinheiro reformada até novembro deste ano.
Gilberto ainda tratou do aluguel de um super-helicóptero por R$ 7,7 milhões pela Emap, denominando a aeronave como “helicóptero de guerra”, garantindo que nunca utilizou o “desconfortável” equipamento, nem ele nem os diretores da empresa pública.
Ele afirma que o veículo pertencente à Emar Taxi Aéreo teria sido alugado sem licitação devido à necessidade de uma aeronave para atender demandas aeromédicas e de segurança do Porto, uma vez que a Secretaria de Segurança mobilizou os helicópteros do Centro Tático Aéreo para atender outras regiões do estado.
O advogado ainda recebeu críticas por não atender às demandas dos parlamentares e por sequer receber ligações dos deputados estaduais. Pressionado, recorreu ao manjado discurso de fake news, fez críticas ao Marrapá, afirmando que não “aguentava mais abrir o Marrapá e ver críticas infundadas contra ele”.
Acuado, Gilberto ainda expôs questiúnculas pessoais que sequer foram tratadas pelos deputados ou pela imprensa, assegurando que os deslocamentos a Brasília dizem respeito à atuação do escritório de representação em Brasília e aos interesses do Porto do Itaqui na capital federal.
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