PT-MA fala sobre pedido de expulsão de Raimundo Oliveira
O Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão divulgou nesta quarta-feira (8) uma nota em seu perfil oficial no Instagram após o vice-governador Felipe Camarão pedir a expulsão de Raimundo Oliveira da legenda.
Na manifestação, o partido diz que o pedido de Camarão é um ato legítimo de qualquer filiado, mas que a efetivação da expulsão depende de procedimentos internos na Comissão de Ética municipal, garantindo a ampla defesa a Raimundo.
A nota diz ainda que Raimundo é filiado em São José de Ribamar desde 2022 e que suas atitudes “não correspondem às decisões partidárias, sendo atos de responsabilidade exclusivamente individuais”.
A solicitação de expulsão é mais um capítulo do imbróglio envolvendo os pagamentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) bloquear 15% do valor para pagamento de honorários de advogados do Sinproesemma, presidido por Raimundo.
Contra a nota na íntegra:
NOTA DO PT MARANHÃO
- Em relação a questão dos precatórios do FUNDEF, reafirmamos o nosso compromisso na defesa da educação educação pública, de qualidade, dos diretos e garantias constitucionais dos trabalhadores e trabalhadoras na educação, bem como das garantias dos precatórios exclusivamente voltados para fortalecer a educação e a valorização dos professores e professoras;
- O PT defende os sindicatos como representação legítima da classe trabalhadora, independentes e autônomos, o que não significa defender quaisquer equívocos de suas direções;
- Raimundo Oliveira (atual presidente do SIMPROESSEMA), é filiado do PT no município de São José de Ribamar desde 2022, no entanto, suas atitudes não correspondem às decisões partidárias, sendo atos de responsabilidade exclusivamente individuais;
- Quanto ao pedido de expulsão de Raimundo Oliveira, feito pelo Vice-Governador e Secretário da Educação, Felipe Camarão, é um ato legítimo de todo filiado ou filiada, mas sua efetividade segue um procedimento interno que passa pela Comissão de Ética municipal, sendo assegurado o princípio do contraditório e ampla defesa.
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