O Palácio de La Ravardière, sede da Prefeitura de São Luís, é disputado por oito candidatos a prefeito. Em jogo, um orçamento anual de quase R$ 5 bilhões e uma posição estratégica na política do Maranhão, com influência direta na sucessão do governador Carlos Brandão em 2026.

Eduardo Braide (PSD), atual prefeito, busca a reeleição em sua terceira disputa na capital. Com boa avaliação, ele lidera as pesquisas, com mais de 50% das intenções de voto. No entanto, enfrenta críticas pelo relacionamento ruim com a classe política, pelo não cumprimento de acordos anteriores e pela estruturação de um modesto palanque para enfrentar o Palácio dos Leões.

Duarte Junior (PSB), deputado federal mais votado de São Luís em 2022, é considerado a “bola da vez” pelos marqueteiros do principal opositor. Ele perdeu para Braide no segundo turno anterior, mas é visto como um forte articulador, dedicado ao corpo-a-corpo com eleitores. Com o apoio do Palácio dos Leões e a simpatia do grupo do ex-governador Flávio Dino, aparece em segundo nas pesquisas, sustentado por um palanque robusto.

Wellington do Curso (Novo) concorre à prefeitura pela segunda vez. Conhecido por sua oposição ao governo Carlos Brandão, espera atrair os votos de Lahesio Bonfim na capital.

Yglésio Moyses (PRTB) aposta no engajamento nas redes sociais e no legado bolsonarista para alcançar o segundo turno. Deputado estadual, concorre ao cargo de prefeito pela segunda vez.

Fábio Câmara (PDT), ex-vereador, é lembrado por sua oposição ao governo Edivaldo Holanda Junior. Ex-integrante do MDB, teve sua candidatura à prefeitura avalizada pelo partido em 2016.

Franklin Douglas (PSOL), professor universitário, jornalista e advogado, obteve 3.502 votos na eleição para prefeito em 2020.

Saulo Arcangeli (PSTU), derrotado por Flávio Dino na disputa para senador em 2022, é o candidato da vez do campo trotskista.

Por último, Flávia Alves, do Solidariedade, é suplente de deputada federal e ex-presidente do Ibama, com mais de 50 mil votos em 2022. Contará com a articulação e experiência do irmão, Othelino Neto, na corrida pelo Palácio de La Ravardière.