São Luís tem seis pré-candidaturas de prefeito viáveis para a eleição de 2024
A corrida pela Prefeitura de São Luís já conta com seis pré-candidatos de olho na principal cadeira do Palácio de La Ravardière. Além do atual prefeito, Eduardo Braide (PSD), que buscará a reeleição, Neto Evangelista, do União Brasil, e Duarte Júnior, do PSB, são nomes confirmados na disputa.
Duas vezes prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior não possui filiação partidária definida, mas retomou o diálogo com as bases políticas e articula a adesão a alguma das legendas que compõem a federação que apoiou a eleição do presidente Lula (PT), indicado pelo deputado federal Márcio Jerry. As conversas estão avançadas com o PV, mas Holandinha também cogita a possibilidade de se juntar ao PT de forma mais direta e, em último caso, filiar-se ao PCdoB. Qualquer uma dessas três opções consolidaria um palanque lulista na capital.
Considerado “a bola da vez” até mesmo por seus concorrentes, Duarte busca superar desconfianças no meio político e fortalecer sua presença entre as lideranças ludovicenses. O deputado federal do PSB tem garantias de que será candidato, especialmente devido à expressividade eleitoral na Grande Ilha e à posição privilegiada nas pesquisas recentes, mas seu palanque necessita de apoio suprapartidário.
Na avaliação de brandonistas e comunistas, somente será possível levar a eleição para o segundo turno com a participação de Edivaldo e Duarte na disputa. No entanto, o prefeito aposta na vitória ainda no primeiro turno.
Com os cofres abastecidos e uma aprovação em ascensão na capital, Braide investe em ações e obras para manter sua liderança nas pesquisas, adiando para o próximo ano as negociações com lideranças políticas. O prefeito insiste na imagem de “outsider”, mantém o apoio da direita e da classe média, e já faz planos para 2026.
Correndo por fora, o deputado estadual Neto Evangelista tenta, mais uma vez, construir um palanque sólido para a sucessão de Braide. Terceiro colocado na disputa de 2020, o parlamentar do União Brasil busca as bênçãos do governador Carlos Brandão (PSB) e da presidente da Assembleia, Iracema Vale (PSB). PSDB, Cidadania, Republicanos e MDB estão no radar de Neto.
Os deputados Wellington do Curso e Yglésio Moyses trabalham para se consolidar como alternativas da direita. Ambos têm experiência e um histórico em disputas na capital, mas precisam de filiação partidária para avançarem com suas pré-candidaturas.
Yglésio deixou recentemente o PSB e está em busca de uma nova sigla para surfar na onda do remanescente do bolsonarismo que colocou Lahésio Bonfim em segundo lugar na preferência dos ludovicenses após a apuração dos votos na eleição para governador do ano passado.
Wellington foi reeleito deputado estadual pelo PSC, que recentemente se incorporou com o Podemos, de Fábio Macedo, formando um único partido. O deputado federal não demonstra simpatia pelo nome de Wellington, mas o ex-sargento do Exército tem a possibilidade de buscar uma nova legenda se desejar concorrer à prefeitura mais uma vez.
Conforme as pesquisas mais recentes, Braide lidera com folga. Em segundo lugar estão Duarte Júnior e Edivaldo Holanda, ambos tecnicamente empatados, seguidos, respectivamente, por Neto Evangelista, Wellington do Curso e Yglésio Moyses.
Outros nomes começam a se movimentar em direção à Praça Pedro II, mas suas pretensões ainda precisam de reconhecimento pelo eleitorado de São Luís.
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