Sarney e PMDB sucumbiram nos dois principais colégios eleitorais do MA
“Não existe mal que não acabe e dor que não se cure”. O velho ditado serve para explicar o atual momento do Grupo Sarney e do PMDB dois anos após o fim do mandato de governadora de Roseana Sarney e da saída de José Sarney do Senado Federal.
Os momentos derradeiros da pré-campanha deste ano mostram que a corrente política que dominou o Maranhão por 40 anos simplesmente sucumbiu. Os maiores exemplos acontecem em São Luís e Imperatriz, onde os candidatos do PMDB não conseguem formar uma coligação decente e perdem em todas as pesquisas eleitorais.
Em São Luís, Fábio Câmara sairá sozinho. Nem o Partido Verde, uma espécie de apêndice da oligarquia, topou sujeitar-se à inglória missão de laranja do candidato.
A capital nunca foi um terreno fértil para a sarneyzada, no entanto, antigamente, os lideres partidários ser curvavam aos mandos de Sarney e Roseana. Hoje em dia nem legendas como DEM, PT e PTB atendem as ordens do oligarca maranhense. A disputa pelo Palácio de La Ravarière se restringirá ao grupo do governador Flávio Dino.
Na capital do sul, Imperatriz, a situação não é diferente. Os partidos que sempre tiveram a influência da oligarquia debandaram geral. Legendas como o DEM e até o PV estão com Rosângela Curado (PDT). Pedro Fernandes, aliado de Roseana, não conseguiu segurar o PTB. O PSC está com o prefeito Sebastião Madeira (PSDB) aliado do governador Flávio Dino. Talvez o maior exemplo seja Ildon Marques, sarneyzista de carteirinha e agora no PSB. A situação é tão dramática que o candidato do PMDB, Assis Ramos, ofereceu a vaga de vice ao nanico PTN.
O atual quadro se repete em vários municípios do estado. A derrota em 2014 sacramentou a “morte política” do grupo Sarney. A pá de cal será jogada nestas eleições.
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