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Sarney exalta ações de Roseana na preservação do patrimônio para exterminar história de Cafeteira

A memória seletiva do ex-presidente e ex-senador da República, José Sarney, lhe ofusca a razão e se contrapõe a uma figura de linguagem pronunciada pela população: o bairro da Praia Grande é chamado, principalmente pela população jovem, de projeto Reviver.

Em artigo publicado no fim de semana no jornal fundado por ele e Bandeira Tribuzi, Sarney tenta jogar uma pá de cal na história política de Cafeteira depois de tê-lo soterrado com a cooptação. Ferrenho adversário do Sarney, Cafeteira ouviu a canto da sereia emitido do Palácio do Jaburu, bunker do Sarney na presidência da República por cinco anos.

Às novas gerações é necessário esclarecimento sobre a verdade dos fatos. O projeto Reviver, ignorado pelo senador em artigo laudatório dos feitos do clã, foi uma derivação do projeto Praia grande, iniciado ainda na administração controvertida de João Castelo.

O trabalho de preservação do patrimônio histórico atingiu 10 hectares de área urbana, incluindo 15 quadras e cobrindo 200 imóveis. Destacam-se neste rol o Convento das Mercês que o Sarney tomou como seu daí pra frente chegando à tentativa de legitimar tal tentativa em mensagem do Executivo no governo Roseana Sarney. Foi a mais fulgurante e destrambelhada ação da filha do Senador na tentativa de preservar a triste histórica do clã.

Quase totalidade dos recursos para execução das obras foram oriundos dos cofres estaduais no período em que Sarney era presidente. Foram 200 milhões de cruzados novos (moeda do plano estelionatário de Sarney) aplicados a partir de 1989. Na época, Cafeteira adquiriu 26 imóveis para instalação de órgãos estaduais. Muitos destes imóveis estão hoje ocupados por comerciantes de artesanatos, lojas e grupos artísticos-culturais.

Sem a ingenuidade dos justos, Sarney em artigo tenta corroborar um pensamento canhestro de “dono do Maranhão”, na medida em que atribui a sai e à filha a autoria de todas as obras de expressão no estado.

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