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Simplício diz que unidade propagada por Brandão é “festa pobre”

Em uma postagem nas redes sociais nesta segunda-feira, dia 4, o ex-deputado federal Simplício Araújo criticou a fala de “unidade política” do governador Carlos Brandão (PSB) durante a entrega de maquinários agrícolas na última sexta-feira, dia 1.

Para o ex-secretário de Indústria e Comércio (Seinc) do Maranhão, a união representa um corporativismo por parte de uma parcela da classe política e da sociedade, em detrimento da maioria da população. Uma “festa pobre”, segundo ele. Confira o artigo completo:

O Maranhão perde uma enorme oportunidade de realinhamento da máquina pública estadual para tornar o estado mais competitivo, mais empreendedor e iniciar o tão esperado processo de reversão da pobreza histórica.

A propagada união da classe política dominante, patrimonialista e atrasada é, na verdade, uma farra sem precedentes, uma “festa pobre”. A “unidade” do governador ao vereador, incluindo deputados, senadores, ministros de Estado e até uma parte da sociedade maranhense, calou a boca de todos eles. É a defesa apenas dos interesses deles, visando à perpetuação no poder, com financiamento dos cofres públicos, claro.

A maioria nem se importa mais em tornar explícita a defesa dos seus privilégios, fazem isso desavergonhadamente sem a necessidade de apresentar um plano para garantir ao Maranhão recuperação, retomada sustentável e inclusiva no pós-COVID ou propostas para tirar a população do triste quadro de pobreza e fome.

Justamente quando o Maranhão precisa tanto de um governo arrojado, experiente e empreendedor, temos toda a máquina pública voltada apenas para a classe política, se metendo apenas em disputas eleitorais e interferência em tribunais de contas e no poder judiciário, nas indicações de membros que têm o poder de fiscalizar o poder executivo e o legislativo.

Os leões que ornamentam a sede do Governo do Maranhão não rugem mais como no passado e se tornaram velhos leões de circo, domesticados e engessados pelo corporativismo político que atrapalha o crescimento econômico do estado, impondo ao povo pobre um alto custo para “alimentar” os ocupantes diretos e indiretos do Palácio.

Qual é o custo que a população do Maranhão paga para manter os poderes públicos Executivo, Legislativo e Judiciário? Qual é o retorno aos maranhenses de cada esfera destes poderes?

Qualquer chefe de família ou empreendedor deve ter essas respostas na condução familiar ou empresarial! Todo bom maranhense deve ter clareza do custo-benefício de cada um deles para a sociedade!

Logicamente, nem todos gostarão de demonstrar ou discutir com seus financiadores (povo) qual a sua eficiência e importância diante dos recursos públicos provenientes do bolso de cada contribuinte.

Principalmente quando pior do que a quantidade do gasto, é a qualidade do gasto, como irei mostrar nas próximas semanas.

Já tarda esse debate! O povo pobre do Maranhão não tem mais condição de bancar tanta regalia com baixa eficiência e ínfimos benefícios para a população.

A “grande união”, na verdade, é um pacto entre a elite política e parte da sociedade para manter espaços políticos oligárquicos a pessoas que morreriam de fome sem o dinheiro público.

A verdadeira união que precisamos é a de um estado para todos, sem a atual separação entre a bolha estatal, com uma casta privilegiada, incluindo gente que nunca trabalhou na vida construindo fortunas à custa da segunda bolha, a dos homens e mulheres dando sangue e suor para custear a bolha política, cada vez mais cega, insensível e destemida, pois quanto mais unida eles forem, menos satisfação a dar!

Acorda, Maranhão!

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