Subcomandante-geral da PM é deslocado para Bacabal após atos de violência eleitoral
A Polícia Militar (PM) em Bacabal receberá o subcomandante-geral, Coronel Nilson Ferreira, juntamente com uma equipe de policiais para comandar os trabalhos relativos às eleições, após alegações de uso político da corporação contra o candidato a prefeito Marcos Miranda (União Brasil).
A decisão foi tomada em uma reunião entre o Ministério Público Eleitoral, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Na tarde desta sexta-feira (27), a população cercou um carro utilizado pelo serviço de inteligência, alegando um suposto monitoramento de Miranda. Dentro do veículo foram encontrados um colete à prova de balas e um fuzil.
A cidade vem enfrentando uma série de atos violentos, como o incêndio de uma emissora de TV e abordagens a eleitores durante atos políticos.
Marcos Miranda alega o suposto uso da PM por parte do rival Roberto Costa (MDB). O comandante na região, Coronel Marcos Túlio, foi assessor parlamentar de Costa na Assembleia Legislativa em 2016, alimentando os questionamentos sobre as ações e a proximidade entre os dois.
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