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Suspeitos de realizarem os primeiros ataques a ônibus tem prisão decretada; adolescentes são liberados

A justiça manteve a prisão de pelo menos seis adultos, quatro homens e duas mulheres, presos em flagrante na madrugada de sexta-feira (20), logo quando começaram os ataques a ônibus em São Luís. A decisão foi da juíza da Central de Inquéritos, Andréa Maia, atendendo requerimento do Ministério Público. Todos foram encaminhados ao presídio de Pedrinhas. Outros dois adolescentes que foram apreendidos foram liberados.

O grupo foi detido na madrugada de quinta para sexta. No carro que estavam foram encontrados um galão com combustível (gasolina), isqueiro, faca, aparelho de telefone celular, drogas e outros objetos.  De acordo com o Ministério Público,  todos são integrantes da facção Bonde dos 40.

Segundo a juíza, “diante das evidências de envolvimento dos acusados e para garantir a ordem pública, foi decretada a prisão preventiva dos acusados presos em flagrante”.

Nos dias 20 e 21 também foram apreendidos dois adolescentes acusados de envolvimento nesses episódios. Após audiência de custódia, com a presença do Ministério Público e Defensoria Pública, em que foi ouvido o acusado de 17 anos, apreendido na madrugada de sexta-feira, na companhia de seis adultos, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, José dos Santos Costa,  não decretou a internação provisória do menor, por concluir que não havia indícios de sua participação nos incêndios.

O outro adolescente apreendido pela polícia no sábado (21) foi liberado pelo Ministério Público, no plantão criminal, e entregue à família. Nesse caso também foi verificado que não havia indícios de participação nos episódios de incêndio a ônibus. Os processos envolvendo os dois adolescentes, segundo o juiz José dos Santos Costa, continuam em tramitação e serão entregues ao Ministério Público que decidirá se ingressa com representação contra os adolescentes.

A assessoria do TJ informou ainda que circularam informações falsas de que a justiça teria soltado dois suspeitos de envolvimento nos ataques a ônibus. Na verdade, a notícia refere-se à decisão da juíza Lewman de Moura Silva, de dezembro de 2014. Na época a auxiliar da 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, determinou a soltura de dois homens suspeitos de participação nos ataques a ônibus na Vila Sarney Filho, que resultaram na morte da menina Ana Clara Souza. Na ocasião, a justiça concluiu que não havia nos autos provas testemunhais ou materiais da participação deles no delito.

Até agora, 54 suspeitos de participarem dos ataques a ônibus na região metropolitana de São Luís foram presos pela Polícia.

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