Takashi releva motivo de não apoiar Mariana no segundo turno: “jogo sujo”
Circula pelas redes sociais uma suposta mensagem atribuída a Nilson Takashi (Novo), ex-candidato a prefeito de Imperatriz, na qual ele expõe os motivos para não apoiar Mariana Carvalho (Republicanos) no segundo turno das eleições. A mensagem teria sido publicada em um grupo de WhatsApp.
No texto, Takashi afirma ter participado de reuniões com membros da direita e revela que, caso detalhasse as conversas, a população “ficaria com nojo”. Ele questiona a coerência do movimento no estado, citando o apoio do líder do PL no Maranhão, Josimar de Maranhãozinho, a candidatos de diferentes espectros políticos.
Takashi relata que, durante as negociações, foi oferecido a ele um cargo em uma secretaria, com a promessa de benefícios financeiros e um projeto de candidatura federal para 2026. Segundo ele, o convite fazia parte de um esquema que envolvia o desvio de recursos da prefeitura e a distribuição de secretarias.
O ex-candidato afirma que essas práticas são as mesmas que, historicamente, prejudicaram o desenvolvimento de Imperatriz e do Maranhão.
Takashi também criticou empresários que, segundo ele, tentaram envolvê-lo nesse “jogo sujo”, ressaltando que a gestão eficiente e a moralidade estão longe das preocupações dos envolvidos. Para ele, a defesa da direita no estado é apenas uma “fantasia”, minada por interesses pessoais e alianças políticas contraditórias.
Confira o texto na íntegra:
“Bom dia.
Eu participei de reuniões com a tal da direita.
Se eu revelar como eles queriam que eu integrasse essa fantasia de direita, vocês ficariam com nojo.
Como ser direita no PL do Maranhão, onde o líder maior do partido, Josimar de Maranhãozinho, deu o partido para apoiar Weverton Rocha para governador, Dino ao Senado e Lula para presidente?
Me ofereceram uma secretaria, tirar muito dinheiro da prefeitura em 2026 para me lançar a federal e saber como foram divididas todas as secretarias.
Tudo aquilo que sempre atrasou Imperatriz e o Maranhão.
Vocês se acham analistas políticos, assim como dois empresários que me levaram para conversar e a quem mostrei o jogo sujo.
Ninguém está preocupado com gestão eficiente, muito menos com esse negócio de direita.”
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