O “grande líder” Flávio Dino deu mais uma demostração de que não tem mais o mesmo prestígio nacional, que ele julga ainda possuir, e nem sequer o controle da sua base de aliados. A prova disso está na votação em segundo turno da PEC dos Precatórios que aconteceu na última terça-feira, 9.

Nem mesmo toda a articulação de Dino foi suficiente para que o seu partido, o PSB, fizesse algo contrário do que fez em relação ao primeiro turno da votação, ou seja, o seu partido também ajudou na aprovação da PEC. O deputado Bira do Pindaré ainda se mobilizou na busca de conversão dos votos dos correligionários, mas de nada adiantou. 

Para não dizer que não houve alteração no placar, a única mudança ocorrida foi em relação ao voto do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que no primeiro turno da votação foi favorável à aprovação da PEC e, no segundo turno, ficou ausente. 

E pelo PCdoB, o deputado Márcio Jerry também tentou de tudo: assumiu imediatamente o seu mandato na Câmara e foi até de uber ao plenário para votar, mas também não conseguiu muita coisa.

Ainda pelo partido dos comunistas, e se opondo às diretrizes dinistas, o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que foi contra a PEC na votação do primeiro turno, preferiu dessa vez não votar no segundo turno. 

Isso mostra que o governador Flávio Dino o tempo todo posa como se fosse um grande líder nacional, mas a verdade é que ele não está conseguindo mandar nem no próprio quintal de casa.