Desunião

Federação entre PT e PSB não é mais certeza em Brasília

Grande repercussão na capital federal com a entrevista do presidente nacional do PSB, o pernambucano Carlos Siqueira ao jornal Correio Braziliense e suas declarações no Twitter ontem. Siqueira garantiu que “muito provavelmente vai apoiar Lula”, mas sinalizou que é mais provável que isso se dê por uma coligação majoritária normal do que pelo novo formato de federação.

“Há, também, uma discussão sobre a federação de partidos, que nós não decidimos ainda se participaremos. É um instituto muito novo e complexo, tem implicações muito graves na vida de cada sigla”, afirmou ao jornal Correio Braziliense. “A federação entre partidos pequenos deve ser muito mais fácil de administrar. A federação entre partido grande e de médio para cima, como é o caso do PSB, se torna mais complexa, porque abrange um período de quatro anos, ou seja, pega uma eleição geral e uma municipal”.

Em outras palavras, Siqueira afirmou que para partidos pequenos como o PCdoB, quem propôs o projeto de federação, ela pode interessar. Mas não necessariamente para partidos grandes como o PSB.

Para quem não sabe, a federação prevê uma coligação de 4 anos, que deve se repetir no parlamento e que também valerá para as eleições municipais de 2024. E deve se repetir nas 27 unidades da federação.

Ficou mais remota a chance de sair uma federação que obrigue por cima a coligação PT-PSB no Maranhão. A maré ficou contrária agora aos planos do vice Carlos Brandão de se filiar ao PSB para trazer pelo beiço o PT maranhense.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.