Violência

Novo levantamento coloca o Maranhão no segundo lugar em mortes no campo

O Maranhão foi o segundo estado que mais registrou mortes decorrentes de conflitos no campo em 2021. Foram contabilizadas nove assassinatos dos quais três foram de quilombolas. Em primeiro lugar aparece o estado de Rondônia, com 11 assassinatos no campo.  

Os dados são da Comissão Pastoral da Terra (CPT), consolidados no seu levantamento anual “Conflitos no Campo 2021, e divulgados na segunda-feira, 18, quando se comemorou o Dia Mundial da Luta Camponesa. 

Nos últimos anos, durante o governo de Flávio Dino (PSB), o estado viveu uma escalada de conflitos rurais. Somente nas comunidades Cedro e Flexeira, na Baixada Maranhense, cinco quilombolas foram mortos entre 2020 e 2022.

O Maranhão também foi o estado com mais registro de conflitos no campo em 2021. Foram contabilizadas 138 ocorrências naquele ano. O estado só perde para o Pará (236), Bahia (223) e Minas Gerais (158). 

Entre as populações mais afetadas estão indígenas, posseiros, quilombolas, sem-terra, assentados e ribeirinhos. Os conflitos foram deflagrados especialmente por fazendeiros, empresários, grileiros, por agentes do governo federal e também mineradoras internacionais e garimpeiros, segundo o levantamento da CPT.

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