Weverton Rocha (PDT) acionou nessa terça-feira, 27, a Polícia Federal (PF) após ser alvo de fake news. A suspeita é que uma milícia digital esteja por trás do compartilhamento em massa das informações com o único objetivo de diminuir o candidato perante o eleitorado maranhense. 

As informações estavam sendo compartilhadas via WhatsApp por meio de números de telefones celulares não identificados registrados em São Paulo e Brasília. No conteúdo das mensagens havia vídeos com montagens grosseiras que objetivavam não apenas ridicularizar o candidato, como também enganar o eleitor com falsas informações sobre a vida pública de Weverton. 

Mensagens disparadas via WhatsApp objetivam atingir a candidatura de Weverton

“Fica claro que o conteúdo tem sido compartilhado indistintamente a eleitores, sem qualquer identificação dos remetentes (provavelmente robôs criados apenas com o objetivo de divulgar a propaganda apócrifa, vez que se tratam de contas sem identificação do usuário, isto é, sem nome e ou imagem do perfil), e, o que é pior, sem a possibilidade de recusa do recebimento das mensagens pelos destinatários. Portanto, é inegável que o candidato Weverton Rocha se tornou alvo de uma violenta ação orquestrada por alguém que se beneficia diretamente com o constrangimento provocado”, destaca um trecho da representação encaminhada à Polícia Federal.   

A defesa de Weverton também ingressará com ações na Justiça Eleitoral visando a busca e apreensão, quebra de sigilo e outras medidas cautelares. Os responsáveis pela divulgação dos materiais responderão pelos crimes de calúnia e difamação, conforme os artigos 138 e 139 do Código Penal.