Desde o fim do ano passado, Gilberto Kassab (PSD) coloca em curso o plano de tornar o partido que preside o maior do Senado Federal.

Os objetivos são dois: reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente da Casa e combater o discurso do PL, após as eleições do ano passado, de que dominaria o Senado.

Desde o final de outubro, após as eleições, o PSD já filiou as senadoras Zenaide Maia (RN) e Margareth Buzetti (MT).

Os próximos alvos do partido são Eliziane Gama (Cidadania-MA), Jayme Campos (União-MT) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) – esta última em vias de ser o próximo anúncio do PSD.

A parlamentar maranhense, por sua vez, já conversou com o próprio Kassab e com diversos colegas de Senado, como Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM).

Aliados de Eliziane Gama afirmam que a senadora também avalia o convite do MDB — partido de Simone Tebet, de quem é próxima — e deve considerar o cenário regional.

No Maranhão, o MDB está sob domínio da ex-governadora Roseana Sarney. Já o PSD sofre forte influência do prefeito de São Luís, Eduardo Braide.

O PSD espera, com as novas adesões, chegar a 15 senadores a partir de 1º de fevereiro e ultrapassar o PL, que terá 13.